22 de ago. de 2008

Disseram por aí...


A crítica aplaudiu, babou, berrou. Na capa da última edição de "comer, rezar, amar" - de Elizabeth Gilbertt, ed. Objetiva - está estampado “mais de 4 milhões de cópias vendidas” (e eu abro esse parênteses só pra dizer que eu não gosto (pra não dizer detesto) esta propaganda em capa de livro, acho péssimo, puro merchan, me tira o tesão de ler). Dizem até que vai virar filme. Mas eu demorei, demorei, demoreeiiii pra ler esse livro. Fui acometida por crises de sono, lezeras infindáveis, dispersão crônica a ponto de ter se tornado um martírio ler mais do que 4 páginas por dia. Curioso o fato de eu ter duas amigas que estavam lendo o mesmo livro, na mesma época, e foram acometidas pelos mesmos sintomas.

Não vou contar aqui em detalhes o porquê de eu não ter gostado da história, uma vez que podemos ter muitos leitores lendo ou que lerão o livro em algum momento. Você que já leu, talvez tenha outra opinião a respeito, é bem provável (e saudável) que sim. Mas a melhor coisa de ter lido esse livro, para mim, é ter me dado conta, mais uma vez, graças à D´us, do quão afortunada sou, com todas as dores e amores dessa vida, que chegam pra mim, pra você, pra qualquer e todo ser humano. Eu não preciso sair de casa para comer, rezar e amar. Acho que comi muito nhoque da fortuna na minha vida!

Um beijo e um ótimo final de semana!

7 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Marula. Eu também li e não gostei. A mídia fez uma propaganda enorme, mas o livro não corresponde.

Já o blog de vocês está demais. Cheguei aqui através da ameixa e voltarei mais vezes.

Bjs

Agdah disse...

Ainda não li, mas concordo com a coisa dos números. Um autor aqui escreveu um livro sobre "os vírus da mente", o marketing. Segundo ele, diariamente, a mídia nos envia (e programa) com doses cavalares de marcas de produtos, títulos, nomes tendências e outras coisas mais. Eventualmente e inconscientemente, nossas escolhas se baseiam na ação dos vírus reverberando em nosso cérebro. É aquele slogan, musiquinha ou frase que não sai da nossa cabeça. Automaticamente, essas palavras-chave e jargões ( tipo OMO é o mais brilhante, eu prefiro a BRASTEMP, etc) vêem à nossa mente e temos a impressão de que somente adquirindo e possuindo tais produtos, incorporando tais comportamentos e fazendo determinadas escolhas é que seremos felizes. Com os livros, isso acontece muito. Dizem que milhões lêem e aprovam, ficam na lista dos mais vendidos e haja badalação, mas às vezes decepcionam. Por isso, eu ignoro os "mais falados e badalados" do momento e deixo para bem depois. De qualquer forma, sejam eles bons ou não, sempre nos fazem refletir e ajudam a desenvolver o senso crítico, não é?

carmencita disse...

Me econvenceu,destesto livro que vc se arrasta para terminar. E esse por acaso (estva)he!he! na minha lista de livros pra ler. Porque estou me arrastando pra teminar "O caçador de Pipas" ôôôô estória chatérrima.Bjss

Glau disse...

Hello gente, acho que estou do contra hoje... rs eu estou lendo (olha quanta coincidência!)este livro e não estou achando tão péssimo! É o tipo do livro que não dá pra ter mto expectativa. Historinha bem água com açúcar!

Eu adorei o Caçadores de Pipas. Chorei horrores!

Definitivamente a minha TPM dura o mês inteiro! Bjos

Odete disse...

Tambem li o livro e nao detestei. Talvez porque foi logo que saiu e ainda nao havia a propaganda macica gerando expectativas.
Infelizmente editores nao pensam em conteudo literario e sim em numeros. Uma vez editado um livro, comeca-se o barulho para gerar dividendos. Marketing capitalista!

Claudia Midori disse...

amei esse livro e obrigada por deixar um comentário no Aventuras gastronomicas. bjos

Beatriz Belliard disse...

eu li até a metade, ele esta esperando qu eue o termine ja ha 3 meses...